Estas são as principais notícias da semana nas esferas política e econômicas
Governo eleva alíquota do IOF até dezembro para bancar o novo Bolsa Família. Medida permitirá uma arrecadação extra de R$ 2,14 bilhões.
Datafolha: Reprovação ao governo Bolsonaro bate recorde e chega a 53%. De acordo com levantamento do instituto, 57% dos entrevistados dizem que nunca confiam no que é dito por ele. 56% dos brasileiros apoiam impeachment de Bolsonaro.
Caso Prevent Sênior pode elevar pressão em Brasília. Nove pacientes ‘cobaias’ morreram durante a pesquisa, mas os autores do estudo só mencionaram duas mortes. Estudo foi iniciado sem aprovação da Conep com apoio do presidente da República.
Fusão entre DEM e PSL ganha corpo e poderá resultar em um dos maiores partidos do país, com a maior verba para campanhas eleitorais.
China:
caso Evergrande liga ‘sinal vermelho’ nos mercados internacionais
A Evergrande é uma das maiores incorporadoras imobiliárias da China. A empresa faz parte do Global 500 – o que significa que também é uma das maiores empresas do mundo em receita. Nos últimos anos, as dívidas da empresa aumentaram à medida que ela fazia empréstimos para financiar suas várias atividades.
O grupo ganhou a infâmia por se tornar o desenvolvedor mais endividado da China, com passivos no valor de mais de US$ 300 bilhões. Nas últimas semanas, a empresa alertou os investidores sobre problemas de fluxo de caixa, dizendo que poderia entrar em default se não conseguisse levantar dinheiro rapidamente.
Em nota, Mark Williams, economista-chefe da Capital Economics para a Ásia, disse que o colapso de Evergrande “seria o maior teste que o sistema financeiro da China enfrentou nos últimos anos”.
O colapso contínuo de Evergrande chamou atenção para o impacto que uma onda de inadimplências de incorporadoras imobiliárias teria no crescimento da China. A Evergrande anunciou que havia contratado consultores financeiros para ajudar a avaliar a situação, porém, não conseguiu efetivar medidas de ação imediata, aumentando a desconfiança dos mercados.
Os problemas da empresa chinesa espalharam-se pelas ruas esta semana, quando protestos irromperam em sua sede em Shenzhen. Analistas esperam que o governo chinês intervenha para limitar as consequências caso a Evergrande entre em default. Autoridades políticas estão observando a situação de perto, enquanto tentam projetar calma.
Nesta segunda-feira, às 08h01, as ações da empresa acumulavam perdas de -10,24%. No último mês, a queda acumulada foi de -47,10%. E players do mercado veem a possibilidade de contaminação para outros setores da economia chinesa, com a Evergrande podendo ser a “agulha” que furará a “bolha”.
Risco de default da segunda maior incorporadora chinesa gerou stress no índice HSI da bolsa de Hong Kong e preocupações sobre alavancagem do setor imobiliário
Inflação ao consumidor americana (CPI) tem resultado abaixo do esperado pelo mercado…
Contudo, o nível da inflação em 12 meses ainda é bastante alto para os padrões americanos