Cenário Macroeconômico desta semana

O que há de mais importante para ficar ligado durante a semana do dia 20 de setembro
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Estas são as principais notícias da semana nas esferas política e econômicas


 

Governo eleva alíquota do IOF até dezembro para bancar o novo Bolsa Família. Medida permitirá uma arrecadação extra de R$ 2,14 bilhões.

Datafolha: Reprovação ao governo Bolsonaro bate recorde e chega a 53%. De acordo com levantamento do instituto, 57% dos entrevistados dizem que nunca confiam no que é dito por ele. 56% dos brasileiros apoiam impeachment de Bolsonaro.

Caso Prevent Sênior pode elevar pressão em Brasília. Nove pacientes ‘cobaias’ morreram durante a pesquisa, mas os autores do estudo só mencionaram duas mortes. Estudo foi iniciado sem aprovação da Conep com apoio do presidente da República.

Fusão entre DEM e PSL ganha corpo e poderá resultar em um dos maiores partidos do país, com a maior verba para campanhas eleitorais.

China:

 

caso Evergrande liga ‘sinal vermelho’ nos mercados internacionais

A Evergrande é uma das maiores incorporadoras imobiliárias da China. A empresa faz parte do Global 500 – o que significa que também é uma das maiores empresas do mundo em receita.  Nos últimos anos, as dívidas da empresa aumentaram à medida que ela fazia empréstimos para financiar suas várias atividades. 

O grupo ganhou a infâmia por se tornar o desenvolvedor mais endividado da China, com passivos no valor de mais de US$ 300 bilhões. Nas últimas semanas, a empresa alertou os investidores sobre problemas de fluxo de caixa, dizendo que poderia entrar em default se não conseguisse levantar dinheiro rapidamente.

Em nota, Mark Williams, economista-chefe da Capital Economics para a Ásia, disse que o colapso de Evergrande “seria o maior teste que o sistema financeiro da China enfrentou nos últimos anos”.

O colapso contínuo de Evergrande chamou atenção para o impacto que uma onda de inadimplências de incorporadoras imobiliárias teria no crescimento da China. A Evergrande anunciou que havia contratado consultores financeiros para ajudar a avaliar a situação, porém, não conseguiu efetivar medidas de ação imediata, aumentando a desconfiança dos mercados.

Os problemas da empresa chinesa espalharam-se pelas ruas esta semana, quando protestos irromperam em sua sede em Shenzhen. Analistas esperam que o governo chinês intervenha para limitar as consequências caso a Evergrande entre em default. Autoridades políticas estão observando a situação de perto, enquanto tentam projetar calma.

Nesta segunda-feira, às 08h01, as ações da empresa acumulavam perdas de -10,24%. No último mês, a queda acumulada foi de -47,10%. E players do mercado veem a possibilidade de contaminação para outros setores da economia chinesa, com a Evergrande podendo ser a “agulha” que furará a “bolha”.

Risco de default da segunda maior incorporadora chinesa gerou stress no índice HSI da bolsa de Hong Kong e preocupações sobre alavancagem do setor imobiliário

Inflação ao consumidor americana (CPI) tem resultado abaixo do esperado pelo mercado…

Contudo, o nível da inflação em 12 meses ainda é bastante alto para os padrões americanos

IBC-Br registrou alta de 0,6% em julho, acima das expectativas do mercado (0,3%), e deixou herança positiva para o terceiro trimestre
 
Movimentos nos swaps de juros sinalizam que a política monetária se tornará contracionista ainda neste ano